quarta-feira, 6 de maio de 2009

Decidir a escolha do imóvel

Antes de procurar casa deverá ter claro quanto é que poderá pagar pela sua aquisição. O valor mensal a despender na compra de um imóvel não deve ser superior a 40% dos rendimentos líquidos mensais (estando incluídos todos os outros encargos já suportados à data da compra).

Ao valor do imóvel deverá sempre somar-se as despesas inerentes à sua compra e que obviamente fazem subir o preço a pagar pela habitação, o que se reproduzirá na sua mensalidade.

Comprar ou arrendar

Uma das primeiras dúvidas que pode surgir quando pensamos em procurar casa é precisamente esta.
As circunstâncias para tomar uma decisão sobre comprar ou arrendar são diversas.Enumeramos em seguida algumas questões que podem ajudar na decisão:

:: Será possível encontrar uma casa com as mesmas características quer compre ou arrende?
:: Os preços de arrendamento na zona que procuro estão de acordo com os preços de venda dessa mesma zona?
:: Terei possibilidade de conseguir a totalidade do financiamento?
:: Que tipo de impostos estão associados ao facto de ser proprietário de um imóvel?
:: O recurso a crédito permitirá pagar menos por mês do que se arrendar, de forma a possibilitar uma compra de maior valor?

Onde e como procurar?

Outra questão muito importante a ponderar: o local e as características da casa que pretendemos em função das necessidades que temos, nomeadamente Tipologia, Garagem, ou Zona previligiada.

A forma mais fácil de procurar casa é sem dúvida começar por consultar a imprensa especializada, anúncios em placard's de janela, entre outras. Os portais imobiliários são outra fonte de selecção muito eficaz, no entanto, o melhor é solicitar a ajuda de um mediador imobiliário, com o qual poderá estabelecer um contrato de mediação imobiliária.

A intervenção de um profissional imobiliário é aconselhada. Deverá, no entanto verificar se a mediadora imobiliária que escolheu está legalizada no Instituto dos Mercados e Obras Públicas e Particulares e do Imobiliário (IMOPPI) e sobretudo se pertence à Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP).

O associado Apemip é, sem dúvida, quem melhor pode aconselhar sobre a oferta e preços dos imóveis, uma vez que tem uma ampla oferta de casas não apenas na sua carteira como também todos os imóveis que estejam na bolsa imobiliária, caso seja aderente ComprarCasa. A colaboração entre os seus aderentes poderá permitir a poupança de tempo e de preocupações com a selecção e visitas de imóveis.

Contrato de mediação imobiliária

O contrato de mediação imobiliária é um acordo efectuado entre a mediadora e Vendedor/ Comprador (sendo que este tipo de contratos são mais frequentes na intermediação da venda) e em que deve constar:

:: Identificação de ambas as partes: Mediadora e Cliente
:: O tipo de negócio propriamente dito: venda/compra/arrendamento/trespasse
:: Características do imóvel
:: Obrigações de ambas as partes, em que a mediadora tenta encontrar interessados ou um imóvel que corresponda a determiandas características, e o cliente promete pagar a comissão acordada pelos serviços da mediadora
:: Duração do contrato, que normalmente é de 6 meses, embora possa vigorar pelo tempo que as partes entenderem. Caso o prazo esteja omisso, assumir-se-á um prazo de validade de 6 meses.
:: Pode ainda constar uma cláusula relativa à exclusividade, em que é conferido à mediadora a exclusividade para promover a compra ou a venda do imóvel.
:: Pode também constar no contrato o serviço de "solicitadoria" prestado pela mediadora - esta responsabiliza-se pela documentação necessária para efectuar a escritura, na qualidade de mandatária sem representação.

Aquando da celebração do contrato de mediação, deverá esclarecer o profissional de mediação imobiliária acerca das características da casa que pretende e que considera fundamentais na decisão de compra. Falamos de aspectos relacionados não só com o próprio imóvel, mas também com o envolvente do mesmo:

:: Ar condicionado
:: Aquecimento central
:: Vidros duplos
:: Iluminação e exposição solar
:: Armários
:: Equipamento cozinha
:: Sistema de segurança
:: Garagem
:: Meios de Transportes
:: Infra-estruturas do local: hospitais, lojas ,supermercados, colégios
:: Previsão de planos urbanísticos para a zona
:: Espaços Verdes e de Lazer

Agora que já decidiu qual o imóvel pretendido, deve ter em consideração os trâmites legais de transmissão de um Imóvel, passo a passo.

in "www.comprarcasa.pt"

Governo cria moratória para ajudar famílias com desempregados no crédito habitação

O primeiro-ministro anunciou que as famílias com desempregados vão poder beneficiar de uma redução temporária de 50 por cento na prestação da casa mediate condições impostas por uma móratória. Será também criado um provedor do crédito no domínio do crédito à habitação.

Segundo o primeiro-ministro, em conjunto com as instituições financeiras, o Governo vai criar uma «moratória nas prestações de crédito à habitação», que se destina a ajudar famílias atingidas pelo desemprego.

«Durante este período, as famílias com desempregados beneficiam de uma redução de 50 por cento na prestação da casa. O Estado, através de uma linha de crédito específica, financiará o custo decorrente desta alteração, a uma taxa abaixo da própria Euribor em 0,5 por cento», revelou José Sócrates.

A moratória será atribuida a casais que tenham, pelo menos, um dos membros no desemprego há mais de três meses, e que possuam crédito a habitação própria. A moratória pode durar até um máximo de dois anos e ser requerida pelas famílias interessadas até final de 2009.

Ainda com o objectivo de apoiar as famílias portuguesas, em que um dos membros esteja no desemprego, o primeiro-ministro avançou que «o Governo vai reforçar a bonificação dos juros, para os desempregados titulares de empréstimos no regime de crédito bonificado».

Desta forma, e segundo José Sócrates, «não só será aumentada a taxa de referência para o cálculo da bonificação, como também a circunstância de estar desempregado implicará automaticamente a subida de um escalão de bonificação».

Em relação às famílias que contraíram empréstimos para comprar casa, o primeiro-ministro adiantou que será criada a figura do provedor do crédito, que «terá responsabilidades em particular no domínio do crédito à habitação».

«Será uma autoridade pública encarregada de melhorar o relacionamento entre o sistema financeiro e as famílias, recebendo pedidos de informação e as reclamações que os titulares de empréstimos à habitação decidam dirigir-lhes», referiu José Sócrates.

Segundo o primeiro-ministro, «caberá ao provedor zelar pelo cumprimento das regras da lei e dos contratos, acompanhando a evolução do mercado de crédito e emitindo as recomendações que entender necessárias para que os direitos de todos sejam respeitados».

José Sócrates garantiu ainda que, as pessoas poderão recorrer ao provedor «sem qualquer custo, para obter informações e apresentar reclamações sobre os empréstimos de que seja titulares».

De acordo com o chefe do Governo, as novas medidas de apoio às famílias vão custar ao Estado 100 milhões de euros, prevendo o executivo ainda gastar este ano 150 milhões de euros na moratória relativa às prestações de crédito à habitação.

Contactado pela TSF, Pedro Moreira, director da revista Dinheiros & Direitos, da Deco, refere que estas medidas poderão ajudar em alguns casos.

«Agora a questão que se coloca é se a análise em relação à família está de facto completa, isto é, se os rendimentos e as necessidades da familia estão devidamente contempladas. Terermos que ver do ponto de vista prático como é que isto é operacionalizado, para ser uma solução real e prática para as famílias», sublinhou.

18 MAR in "tsf.sapo.pt"

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

REMAX.PT site de imobiliária mais visitado de Portugal

A Marktest divulgou ontem os resultados do estudo Netscope de 2008 relativo à utilização dos sites imobiliários a partir do lar. Nestes 12 meses, o Netpanel conclui que «o portal casa.sapo.pt liderou em utilizadores únicos e tempo despendido».

Segundo o estudo, em 2008, o portal casa.sapo.pt recebeu 504 mil visitantes diferentes. Na segunda posição ficou o www.remax.pt, com 313 mil utilizadores.

No total dos sites imobiliários, o Netpanel registou mais de 132 milhões de páginas visitadas, uma média de 165 por utilizador. O mês de Fevereiro foi o que levou mais internautas a visitarem sites de imobiliário, com 215 mil utilizadores únicos. Em Janeiro foi quando mais páginas destes sites foram visualizadas, com cerca de 24 milhões. Foi também em Janeiro que os portugueses dedicaram mais tempo às visitas a sites de imobiliário, num total de cerca de 158 mil horas.

No total, o Netpanel conclui que foram dedicadas quase 954 mil horas aos sites do sector imobiliário, uma média de 1 hora e 11 minutos por utilizador. Em tempo despendido, o casa.sapo.pt obteve 409 mil horas de navegação, um valor muito superior ao do Remax.pt que registou 260 mil horas e ao site da ERA.pt, com 127 mil.

No Netscope, a liderança do Casa Sapo ainda é mais evidente, já que é o único site imobiliário presente no ranking nacional de quase 90 sites, obtendo a 33ª posição absoluta do ranking nacional e a 15ª posição em páginas vistas.



Fonte : Casa Sapo/Marktest

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

COMPRAR OU VENDER????

POCURA UMA CASA EM SANTO ANTÓNIO?


Santo António, freguesia do concelho do Funchal, está situada junto à Ribeira de Santo António, na encosta sul da Ilha da Madeira. Com uma área de 22,21 km2, confina a norte com o concelho de Santana, a sul com as freguesias de São Martinho e de São Pedro, a leste com a freguesia de São Roque e a oeste com a Ribeira dos Socorridos, que fica entre os concelhos do Funchal e de Câmara dos Lobos.

HISTORIAL
Santo António, freguesia do concelho do Funchal, está situada junto à Ribeira de Santo António, na encosta sul da Ilha da Madeira. Com uma área de 22,21 km2, confina a norte com o concelho de Santana, a sul com as freguesias de São Martinho e de São Pedro, a leste com a freguesia de São Roque e a oeste com a Ribeira dos Socorridos, que fica entre os concelhos do Funchal e de Câmara dos Lobos.


Fazem parte desta freguesia inúmeros lugares, alguns de relevante interesse turístico e arquitectónico, entre os quais: Casas Próximas, Romeiras, Courelas, Quinta das Freiras, Terra Chã, Jamboto, Fontes, Ladeira, Chamorra, Encruzilhadas, Vasco Gil, Casas, Três Paus, Viana, Casa Branca, Boliqueme, Barreira, Trapiche, Curral Velho, Laranjal, Lombo de Aguiares, Pomar do Miradouro, Ribeira Grande, Lugar do Meio, Salão, Álamos, Água de Mel, Penteada, Quinta do Leme, Madalena, Levada do Cavalo, Pilar, Pico dos Barcelos, Santo Amaro, Tanque, Alecrins, Preces, Pinheiro das Voltas, Santa Quitéria, Pico do Cardo, Engenho Velho e Fajã.


O primitivo povoamento nesta região terá tido início em mais de um lugar em simultâneo, tendo-se estabelecido um dos primeiros núcleos de população na margem esquerda da Ribeira de João Gomes. Rapidamente se alargou às vizinhanças, impulsionado, provavelmente, pela vastidão da própria região, o abrigo oferecido pelas montanhas, o bom porto de mar, as abundantes linhas de água que a atravessam e o clima temperado. 


Contudo, os terrenos que compõem a freguesia actualmente pertenceram, em tempos, à freguesia da Sé, cujos limites iam, na altura, até às faldas dos montes que circuitam o Curral das Freiras, que só no ano de 1790 se desmembrou de Santo António. 


O Padre Fernando Augusto da Silva, no seu livro A Freguesia de Santo António, caracteriza-a como sendo uma das cinco freguesias suburbanas do Funchal. Quanto à sua origem o Dr. Álvaro de Azevedo afirma, numa das referências à obra de Gaspar Fructuoso, que: «A freguesia de Santo António, suburbana do Funchal, foi criada, provavelmente, pelo mesmo tempo que a de S. Pedro, em 1566, tendo ambas sido separadas da Sé: indubitavelmente existiu desde antes de 1574, porque, como se vê do alvará de 16 de Setembro desse ano, foi aumentada a anterior côngrua do seu vigário». No entanto, noutra obra, o Dr. Azevedo fixa a data de 1568 como o ano da sua criação.


Não existem dados que permitam determinar com exactidão o ano em que aqui se estabeleceu esta paróquia, mas, e tendo por base as datas dos primeiros registos do arquivo paroquial, acredita-se que a sua criação remonta a uma época anterior a 1568, pelo menos como curato autónomo. Os assentos mais antigos reportam-se a 1557, época a partir da qual passa a ser regular a escrituração dos termos de baptismo e casamentos, o que leva a supor que esta data coincidiria com a criação de um curato autónomo, elevado, posteriormente, a paróquia, cujo ano não é possível fixar.


Nos já referidos livros do registo aparece como primeiro sacerdote da paróquia Gonçalo Jorge Rodrigues, no período entre 1557 e 1559. Aqui desempenhou as funções paroquiais, sem que nunca tivesse surgido alguma indicação da categoria do cargo que exercia.


O desenvolvimento da populacão e do, consequente, serviço paroquial, levaram o bispo D. Luís Figueiredo de Lemos a requerer o estabelecimento de um curato nesta freguesia, aprovado a 29 de Outubro de 1602, por alvará de Filipe II. Nele concedia-se a autorização necessária para a criação deste lugar, para onde foi enviado o padre Domingos Brás. 


Na capela, em tributo a Santo António, que teria, certamente, feito parte de uma fazenda povoada, se fixou, por volta do século XVI, a sede desta paróquia ou do curato autónomo. É possível que antes da criação da freguesia essa ermida dispusesse do seu próprio capelão, como geralmente acontecia em circunstâncias semelhantes. 


O topónimo da freguesia advém da capela com o mesmo nome, construída sob a invocação ao Santo António, e que se situava nas proximidades da actual igreja paroquial, dando o seu nome às terras e sítio que a circundavam, sendo a origem da futura paróquia.


Esta paróquia possui também inúmeras capelas, não existindo, porém, já qualquer vestígio de três delas: a capela da Nossa Senhora da Quietação, de Santa Quitéria e de Nossa Senhora das Brotas.


A denominação de Capela da Nossa Senhora da Quietação provém do facto de esta ter como orago o mistério, que representa o sossego e a tranquilidade de que desfrutavam Jesus, Maria e José, no retiro da casa de Nazaré. A sua fundação deve-se a um voto feito, por Lourenço de Matos Coutinho e sua mulher, D. Mariana de Ornelas de Vasconcelos, à Virgem Maria, tendo sido construída em 1670, numa quinta que o casal possuía no sítio dos Alecrins.


A Capela de Santa Quitéria ficava situada no sítio da Quinta das Freiras, na margem direita da Ribeira de Santo António. É desconhecida, no entanto, a origem da sua designação, tendo-se avançado ao longo dos tempos várias hipóteses.


A Capela de Nossa Senhora das Brotas foi construída, no século XVII, para culto e sufrágio das almas do Purgatório. Nunca tendo chegado a estar concluída, supõe-se que se situava nas proximidades da Igreja Paroquial ou mesmo contígua àquela, demolida aquando da substituição da antiga igreja pelo novo edifício, por altura do terramoto. Esta pertencia à Confraria das Almas, que, provavelmente por falta de recursos, não terminou as obras da que viria a ser a sede da irmandade.